Se há coisa em que sou óptimo é esquecer. Não há dia em que não fique preocupado com a possibilidade de ter perdido alguma coisa. De vez em quando, chego a ter um mini ataque cardíaco, especialmente quando não sei da carteira – que já perdi duas ou três vezes – e acabo por constatar que estava apenas um pouco mais bem escondida no bolso ou guardada na mochila.
No entanto, umas vezes para bem e outras para mal, o meu cérebro tem uma capacidade de preservar memórias inúteis (...)
Não precisando do peso ancorado de pensar,
Apanho a leveza instantânea do sentir,
Que é pura e amorfa,
Sempre pronta a contar a verdade de mentir.
A história sem palavras é a que veio para vingar,
Partilha a imaginação de igual maneira
Sem obrigar o receptor, faminto de brincadeira,
A aceitar a verdade do contador.
As palavras aqui não importam,
Estragam o sabor com a sua arrogância de saber,
Assim, o deserto branco murcha
Sem desfrutar do que é (...)
Eu ainda sou bastante novo, no entanto, já possuo maturidade suficiente para sentir a nostalgia das memórias de infância. Não gostaria de voltar atrás, visto que isso significaria regredir e é a caminhar para a frente que se evolui. Contudo, a magia dos sonhos e momentos de criança permanece-nos no coração para o resto da vida.
Recentemente, tentei escrever uma história infantil para um concurso organizado pelo Pingo Doce, cujo prazo para a categoria de texto terminará no dia (...)