Se há coisa em que sou óptimo é esquecer. Não há dia em que não fique preocupado com a possibilidade de ter perdido alguma coisa. De vez em quando, chego a ter um mini ataque cardíaco, especialmente quando não sei da carteira – que já perdi duas ou três vezes – e acabo por constatar que estava apenas um pouco mais bem escondida no bolso ou guardada na mochila.
No entanto, umas vezes para bem e outras para mal, o meu cérebro tem uma capacidade de preservar memórias inúteis (...)
Um dia... nem que fosse apenas por um dia, seria óptimo se pudéssemos viver como nas histórias de comédia e/ou de fantasia. Por um dia tínhamos um mundo como o da Disney. Só para descontrair. Uma festa oficial como o Natal ou assim...
Tempo para cantar espontaneamente se o quiséssemos como acontece nos filmes ou, para nos disfarçarmos do que desejássemos, qual celebração de Carnaval. Esta seria a altura de ir disfarçado para o trabalho e de usar a imaginação com todo o seu (...)
Algum de vocês se lembra de como era o vosso entendimento do mundo quanto tinham à volta de três, quatro ou no máximo, cinco anos? No meu caso, ainda tenho algumas coisas no disco rígido, pois são dos poucos itens que não vão parar à reciclagem por acidente.
1) Lembro-me de querer procurar o fim do mundo. Achava bastante estranho fartar-me de andar e não ver nenhuma linha que delimitasse o fim da jornada, um sítio no qual a partir de um determinado ponto fosse tudo escuro.
Ac (...)
Ora viva! Recordam-se de na publicação anterior ter dito que quando tinha mais ou menos a idade do Estranhão, gostava de inventar coisas que ainda não existiam? Bom, na composição de preparação para o exame de Português do nono ano, escrevi sobre uma prancha voadora completamente «desenhada» por mim. Não sei se seria exequível segundo os (...)