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Toca do Coelho

Um espaço para o meu apetite omnívoro.

Toca do Coelho

Um espaço para o meu apetite omnívoro.

24.Mai.22

Dez para as Seis da Tarde

Olavo Rodrigues
Às dez para as seis da tarde Espero-te no Inverno das raízes frouxas Esperança mouca e cega  Que não vê o buraco da expectativa  Nem ouve o aviso da vivência.   No escurecer da noite fria, encontro paz Um reconforto no preto absorvente do céu, Que ainda está por aparecer  Onde antes o negro era dor Agora é anestesia Uma tranquilidade em que os pensamentos dormem E em que o pranto das emoções se embala.    Quem me dera que a ventania me levasse O Inverno tem uma maneira (...)
31.Mai.16

Sono Profundo no Abraço do Caos

Olavo Rodrigues
Estremece violentamente o chão, E num segundo acontece: A invasão das trevas, Que transforma o céu com um clarão.   A minha bolha blindada, Por muito resistente que seja, Nem para isto está preparada, É o caos! O meu sonho rasteja, Queimado pela saliva dos pressentimentos maus.   A espada da esperança, Arma do derradeiro vencedor, É preciso manter a alma mansa, Para não nos cegar o terror.   No meio das trevas, Mantém-me são a suprema espada, Temos que dormir com um (...)