31.Mai.16
Sono Profundo no Abraço do Caos
Estremece violentamente o chão,
E num segundo acontece:
A invasão das trevas,
Que transforma o céu com um clarão.
A minha bolha blindada,
Por muito resistente que seja,
Nem para isto está preparada,
É o caos!
O meu sonho rasteja,
Queimado pela saliva dos pressentimentos maus.
A espada da esperança,
Arma do derradeiro vencedor,
É preciso manter a alma mansa,
Para não nos cegar o terror.
No meio das trevas,
Mantém-me são a suprema espada,
Temos que dormir com um olho aberto,
Mas também servirmo-nos dos sonhos
Como almofada.