O Conforto do Mundo Aleatório
Ah! Eis a viagem que nunca demora,
Vou uma vez mais maravilhado
Para os confins do Universo da Ilhas
No comboio que não tem hora.
O tempo lá passa mais depressa,
Pelo que sabe a pouco,
Ainda bem que compensa ir tantas vezes a essa
Área virtuosa de conteúdo real oco.
Faminto de nutrientes que faltam à rotina,
Agarro a montada veloz com grande rigor,
À procura de bons frutos da imaginação em cada esquina.
Oiço um grande estrondo,
Tudo abana, atingindo o tédio e seus escombros,
Ideias inúmeras engolem a mente,
À velocidade de um trovão,
Mais uma grande erupção
Da boca que bombardeia com autoridade de tenente.
Sinto mais um abanão,
É o meu regresso,
Estou a demorar a almoçar.
Mas o que eu preciso é de tempo livre para me manter são,
Por favor, deixem-me estar.