Eu Nunca/Eu Já - Desafio
Ora viva, bloguistas! Caramba, o meu editor de textos já estava cheio de pó e de teias de aranha! É, então, hora de reaquecer o motor e de o blogue estrear o mês de Novembro com um novo desafio. Devo esta honra ao Bruno, o autor do blogue O Fumo do meu cigarro, que me nomeou para partilhar o que Eu Nunca/Eu Já fiz.
O desafio tem algumas regras. Ei-las:
1) Responder a todas as questões com eu nunca ou eu já.
2) A última pergunta deve ser respondida somente com sim ou não.
3) Colocar a imagem do desafio.
4) Referir quem vos nomeou.
5) Passar o desafio a, pelo menos, quatro pessoas.
(Eu, pessoalmente, vou considerar esta norma facultativa, pois embora o seu objectivo seja dar continuidade a esta brincadeira, eu prefiro deixá-la em aberto a quem quer que leia as minhas respostas e queira fazer uma versão sua. Parece-me mais giro e variado assim).
1 - Eu já fiz uma interrail:
Eu nunca, mas não posso morrer sem o fazer. É um sonho tornado realidade para qualquer amante de línguas e culturas. Hei-de o adicionar à minha lista de objectivos.
2 - Eu já participei num concurso:
Eu já e, aliás, ainda está a decorrer. Decidi experimentar participar no 37º Campeonato de Escrita Criativa organizado por Pedro Chagas Freitas, o qual tem sido óptimo para puxar pela minha criatividade e conhecer melhor os meus limites no que diz respeito à obtenção de ideias, à gestão de tempo e à capacidade de adaptação, dado que só tenho direito a trezentas palavras por texto, sendo essa restrição muito penosa para mim, porque adoro escrever ao quilómetro. Obedecer ao tema também se revela difícil de vez em quando.
3 - Eu já conheci a pessoa que mais admiro:
Eu adoraria saber responder apenas com o que me foi pedido, mas não consigo. É uma questão demasiado abstracta, pois, na minha óptica, é impossível escolher uma definição exacta para condizer com a pessoa que mais admiro.
Eu só tenho vinte anos, pelo que ainda me restam dezenas de pessoas com quem me cruzar. E porque é que só pode ser uma? Além disso, há que ter em conta o facto de que cada ser humano tem tanto de bom como de mau, o que me leva a admirar os meus entes queridos por razões que diferem de uns para os outros.
4 - Eu já caí na rua:
Eu já, algumas vezes, especialmente, de bicicleta. Eu sou um pouco desastrado por natureza, portanto, eu normalmente não caio, eu faço cair.
5 - Eu já desmaiei:
Eu já, quando era mesmo muito pequeno, aliás, ainda nem sequer tinha entrado para a escola, creio. Não me recordo do objecto com que colidi, porém, sei que aconteceu porque, a minha mãe, a brincar, me deu um pontapé que supostamente devia ter-me acertado no rabo, mas que, de alguma maneira, acabou por me projectar contra qualquer coisa e, no instante a seguir, o mundo foi substituído por uma escuridão que surgiu muito levemente, como se tivesse sido anestesiado.
6 - Eu já estive em coma alcoólico:
Eu nunca. Ah, não! Nem pensar nisso é bom. A moderação merece a mesma preocupação que levar o telemóvel, a carteira e as chaves.
7 - Eu já experimentei drogas:
Eu nunca. Não me despertam a mínima curiosidade.
8 - Eu já me vinguei de alguém:
Eu nunca.
9 - Eu já tive um acidente:
Eu já, mas não foi muito grave, pois, felizmente, ninguém se magoou. Uma vez fui com os meus avós visitar uns amigos deles ao Norte e o meu avô pediu o carro emprestado ao meu pai, no entanto, o problema era que não tinha muita experiência com carros, de maneira que, no regresso, bateu num poste, amolgando o capô e estragando o motor do veículo.
10 - Eu já andei de avião:
Eu já e é o meio de transporte mais fixe de sempre! Ou, pelo menos, da actualidade. Fico particularmente fascinado quando as nuvens parecem montes de algodão gigantes, dão uma vontade imensa e, quase irreprimível, de sair do avião a voar para as abraçar. Os únicos limites que acrescentam o quase são os factos de as janelas dos aviões não se abrirem, de não ser possível voar fora de um veículo preparado para tal e de as temperaturas no céu serem demasiado baixas para que qualquer humano sobreviva.
A grande desvantagem de viajar neste magnífico meio de transporte é que se não tivermos ninguém com quem conversar, a viagem torna-se bastante entediante.
11 - Eu já bebi demasiado:
Eu nunca nem pretendo que alguma vez suceda.
12 - Eu já confundi uma pessoa com outra:
Eu já. Para mal dos meus pecados, acontece-me com muita frequência. Não só confundo pessoas, como também me esqueço delas, ou, melhor, não as reconheço. Eu sou óptimo a aprender nomes, mas péssimo a memorizar características físicas. Se eu só tiver visto a pessoa uma vez ou se só a encontrar esporadicamente e não tiver muito contacto com ela, então, acabará, certamente, por não assentar bem na minha memória.
Contudo, tudo se torna mais fácil se eu souber o seu nome e a inserir num contexto, mas o primeiro é obrigatório, dado que às vezes não vou lá só pelo contexto... e também ajuda se o nome não for extremamente comum como aqueles que se encontram em cada esquina: João, Joana, Miguel, Patrícia, entre outros. Sim, eu sou mesmo bastante mau nisto, mas, à partida, conhecer a denominação do indivíduo (ou indivídua) é a melhor pista para mim.
Outro inconveniente que ocorre é eu lembrar-me de como a pessoa se chama e de um contexto em que a tenha visto, mas não me recordar do seu aspecto, pelo que, de quando em vez, também preciso de uma descrição.
É um dos defeitos de que menos gosto em mim, porque causa situações embaraçosas.
13 - Eu já me perdi numa cidade/num país estrangeiro:
Eu nunca, porque estive sempre acompanhado, mas não duvido de que me aconteça caso me apanhe sozinho nalguma ocasião. O meu sentido de orientação geográfica não é propriamente o melhor...
14 - Eu já tive uma experiência paranormal:
Eu nunca.
15 - Eu já roubei:
Não me orgulho nada de dizer isto, mas sim, eu já. Uma vez apenas quando era muito mais novo, no entanto, no preciso momento em que engoli aquele cubinho de fruta, senti-me a pior pessoa do mundo e jurei a mim mesmo que nunca na vida voltaria a fazer algo tão horrível. Eu tê-lo-ia logo devolvido com o maior gosto, porém, o problema era ser comida...
Até o sabor do doce ficou diferente. Não há dúvida de que a pior castigadora é a nossa consciência. Eu que o diga, pois custou-me imenso escrever estas linhas...
16 - Eu já apaguei uma publicação do Facebook por ter poucos gostos:
Eu nunca.
:
17 - Eu já traí alguém:
Eu nunca.
18 - Eu já disse que ia deixar de falar com alguém que me magoou, mas não o fiz:
Eu nunca ameacei ninguém de que ia deixar de lhe falar.
19 - Respondi com sinceridade a todos os pontos:
Sim.