Já repararam que nunca queremos começar o dia e que também quase nunca queremos acabá-lo?
Mais um dia acabado, mais um passo para um sonho concretizado.
Se eu sou louco por não ser louco como este mundo, então, bem-dita seja a minha loucura.
Não há nada melhor para ficar na memória do que uma boa história.
As minhas mãos vão criar tudo o que eu sonhar.
Os melhores artistas são aqueles que melhor sabem amar. São aqueles amam fazer aquilo que fazem e amam a arte de boa qualidade.
Não há melhor arte para se saborear do que a arte de amar.
Se quiseres apreciar a qualidade do teu reflexo, olha para a tua companhia de vida. Se sentires que fizeste a escolha correcta, então não há espelho mais bonito e melhor emissor de felicidade.
Como diz o ditado: cego não é aquele que não vê, é aquele que não quer ver. Se sabes que tens problemas, por que os ignoras? Por que não te ergues e lutas? Ilumina-te com os óculos da razão, eles vão ajudar-te a ter uma visão mais clara das respostas a desvendar. Mas, atenção, não te esqueças de que és tu que tens de as procurar.
Muitas vezes não é preciso escavar muito, estão mesmo à frente do teu nariz. Mas para chegares até elas é indispensável quereres crer para poder. Por isso, mãos à obra!
Uma possível deixa romântica:
O teu sorriso sabe a mel e tu és frágil como o papel. Mas calma - não há razão para aflição. No meu coração cabemos tu e eu. Porém, quando não estás ao meu lado, a minha alma fica escura como o breu.
O que é ser normal? O conceito de normal diz que é algo que é comum e que todos praticam. Bem, deixem-me dizer-vos que o conceito de normal está correcto, mas o de diferente não. Algo diferente é uma coisa pouco comum e que nem todos praticam. Mas se somos todos diferentes, então, é normal ser diferente. Ou podendo dar uma lógica distinta: ninguém é normal.
A maioria das pessoas sente com os olhos, com o nariz, com a boca, com os ouvidos e com a pele. Os escritores são iguais à excepção de que também sentem com as letras.
"A minha pátria é a Língua Portuguesa" - sábias palavras de Fernando Pessoa ou de Bernardo Soares, mais concretamente. O idioma português é claramente difícil e matreiro, no entanto, possui também uma riqueza gramatical e lexical fantástica que lhe proporciona uma beleza única.
Não obstante, esta maravilha do mundo linguístico perde força a cada dia que passa... Por causa dos seus próprios falantes. A quantidade de empréstimos que adquirimos é colossal! Com isto não quero dizer que sou contra as línguas estrangeiras, muito pelo contrário, adoro-as, contudo, é-me impossível abandonar a minha portugalidade e por esta razã,o venho aqui reflectir sobre tal assunto.
De tempos em tempos, o idioma dominante muda. Antes era o francês, agora é o inglês e daqui a umas dezenas ou centenas de anos será quase de certeza o mandarim. Esta presente adesão à cultura anglo-saxónica deve-se aos filmes, videojogos, Internet, entre outros, e o impacto atinge sobretudo os jovens, que têm tendência para misturar o seu idioma materno com o anglófono, coisa que não me soa lá muito bem. E não se contentam só com o que é adoptado - "ele é "dumb", "o gajo farta-se de dizer cenas bué "random", "oh my God, não acredito que foste capaz".
A meu ver, é uma situação desagradável, pois a juventude é o futuro e tal como tudo o resto, o tema principal deste texto está nas suas mãos. No entanto, embora as palavras estrangeiras abundem na linguagem dos jovens, também existem na dos adultos. Repare o/a prezado/a leitor/a que neste preciso sítio, há a opção de fazer um "post" e não uma publicação. Assim é difícil manter a força do nosso fantástico idioma.
A minha grande questão é: o que é que as outras línguas têm que a nossa não tem? Aos poucos e poucos e eu acredito profundamente que é o que vai acontecer - o português irá desaparecer assim como os outros idiomas, restando apenas um. Não afirmo que será o inglês, pois ainda há muitas voltas a dar. É algo que não podemos deixar que aconteça.
Tal e qual como a maioria das pessoas que visita este sítio, a minha paixão é escrever. Normalmente, sou mais dado aos textos literários, no entanto, a escrita é uma ferramenta multifuncional, por isso, decidi usá-la para registar também outro tipo de pensamentos. Pensamentos esses que ficarão guardados neste meu precioso baú de nome "Toca do Coelho".
E porquê este nome? A utilização da metáfora reside exactamente no que você está a pensar - "Alice no País das Maravilhas". Contudo, não foi a minha admiração pelos grandes êxitos da Disney que me conduziu até ao título, mas sim a complexidade espectacular da mente humana. A mesma é um monte de fios dificílimo de desenmaranhar ou um poço tão ou mais fundo que o buraco onde Alice cai, um lugar extremamente bizarro, mas interessante ao mesmo nível.
E assim fica introduzido um blogue sem tema fixo. Isto é simplesmente o armário da minha cabeça desarrumada, onde posso colocar organizada e calmamente tudo o que me intriga, desilude, irrita ou fascina.